No mercado de plano de saúde, o termo carência é frequentemente mencionado, mas nem sempre é totalmente compreendido. Ela se refere ao período entre a assinatura do contrato e a efetiva permissão para utilização de certos serviços ou coberturas.
Essa é uma questão que pode afetar a sua escolha. Por isso, ela deve ser desmitificada para que você entenda o conceito e como você pode se preparar para lidar com esse período.
Quer acertar na sua próxima contratação? Acompanhe como funciona a carência do plano de saúde!
Como funciona a carência no plano de saúde?
A carência é o intervalo de tempo que se inicia com a contratação do plano de saúde e se estende até o momento em que o beneficiário está apto a utilizar certos serviços e coberturas. Esse período é uma garantia legal para as operadoras.
Com ele, as empresas se resguardam do uso imediato dos serviços por novos contratantes. Assim, o mecanismo é adotado pelas operadoras para evitar que contratações sejam feitas já com a intenção de uso imediato para procedimentos de alto custo.
Quais são os tipos de carência?
Ao entender como funciona a carência, também é preciso saber que há diversos tipos. Eles são aplicados conforme a natureza do plano — individual, familiar ou coletivo — e o tipo de cobertura.
Confira:
- carência geral: período que varia para diferentes serviços, como consultas, exames e internações;
- carência para casos de urgência e emergência: esse prazo é reduzido, permitindo uso mais rápido desses serviços;
- carência para doenças e lesões preexistentes: o beneficiário que já possui diagnóstico de doenças ou lesões antes da contratação conta com um período maior para procedimentos relacionados.
Quais são os prazos típicos de carência?
Dependendo dos tipos de carência estabelecidos, os prazos podem variar. Mas existem limites estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Veja quais são eles:
- 24 horas para urgências e emergências;
- 300 dias para partos a termo;
- 180 dias para demais casos — consultas, exames, cirurgias, internações e procedimentos de alta complexidade;
- 24 meses para doenças ou lesões preexistentes.
Exceções e portabilidade
Um aspecto importante a considerar é a portabilidade de carência, que permite ao beneficiário migrar de um plano para outro sem precisar cumprir novamente os períodos determinados. Para tanto, também há condições estabelecidas pela ANS que devem ser respeitadas, ok?
Como lidar com o período de carência?
Para não ser pego de surpresa no período em que não há cobertura do plano de saúde, é crucial ler atentamente o contrato e entender todos os prazos aplicáveis. Além disso, algumas operadoras oferecem a possibilidade de reduzir ou isentar a carência como estratégia de venda.
Considere outros aspectos, como:
- planejamento: leve em conta o período de carência ao planejar mudanças de planos ou contratações;
- negociação: algumas operadoras oferecem condições especiais de carência para novos clientes ou em casos de portabilidade;
- informação: esteja sempre bem informado sobre os prazos de carência do seu plano e as coberturas disponíveis durante esse período.
Entender a carência no plano de saúde é fundamental para gerenciar suas expectativas e fazer uso efetivo da sua cobertura. Lembre-se de que, embora ela pareça um obstáculo inicial, essa é uma medida que protege o beneficiário e a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar.
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